O Rio de Janeiro está ganhando mais um aplicativo de transporte para aumentar a competição no mercado, o inDriver. A empresa russa está fazendo um lançamento oficial neste mês, e o cadastramento dos motoristas pode ser feito pelo próprio aplicativo ou em estações de credenciamento da empresa.
Como
o serviço é novo, algumas dúvidas podem ser esclarecidas em tendas de
atendimento, uma na Barra da Tijuca e outra em Vila Isabel, onde também é
possível realizar o cadastro na hora. A empresa espera atender mais de 2.500
motoristas interessados em integrar a equipe de parceiros do Rio, que já conta
com mais de 11 mil motoristas. No mundo, são 50 milhões de usuários.
Segundo a empresa, o motorista
parceiro terá alguns benefícios no início de operação no Rio. As taxas
aplicadas pelos serviços da inDriver não serão descontadas do motorista durante
os seis primeiros meses. A empresa também garante que as taxas são as menores
do mercado.
Para
se cadastrar, é preciso seguir as instruções no próprio aplicativo. O motorista
deve preencher todos os requisitos e apresentar a documentação necessária, bem
como a certidão de antecedentes criminais, fotos e a documentação completa do
veículo.
Após
aprovação, caso a documentação esteja dentro dos requisitos, o motorista recebe
uma notificação e já pode realizar viagens.
Como
surgiu a empresa
O
inDriver ganhou notoriedade em grandes centros urbanos, atuando em 31 países e
mais de 300 cidades. Um dos seus grandes diferenciais é a possibilidade de
negociação do preço da corrida entre o passageiro e o motorista.
A
empresa surgiu na Rússia no inverno de 2012, em Yakutsk. A temperatura caiu
abaixo de -45ºC e os taxistas locais dobraram o custo das viagens pela cidade
simultaneamente. Em resposta, os residentes de Yakutsk criaram um grupo chamado
"Drivers Independentes" em Vkontakte (a maior rede social da Rússia),
cujos membros publicaram pedidos de viagens e os preços que estavam dispostos a
pagar. Os motoristas locais entravam em contato com os passageiros e negociavam
os valores.
Em
apenas mais seis meses, 60 mil pessoas aderiram ao serviço. Um ano depois, esse
grupo se tornou parte da empresa Sinet, que criou o inDriver.
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