A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon/MJSP) está atenta aos pedidos de materiais escolares para este novo ano letivo. E para auxiliar os pais ou responsáveis na aquisição, destaca algumas dicas importantes para orientar os consumidores e garantir seus direitos.
Materiais de uso coletivo, como de higiene e limpeza, não devem
ser solicitados na lista das escolas. As instituições de ensino também não
podem exigir marcas ou locais de compra específicos para o material. Isso
configura venda casada e é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. As
exceções ficam por conta apenas de artigos que não são vendidos no comércio,
como apostilas próprias. Materiais como livros podem ser reaproveitados. Sendo
permitido exigir novos apenas se a versão estiver sido atualizada.
Se o consumidor tiver algum direito violado, recomenda-se
procurar o PROCON (Fundação de Defesa ao Consumidor) mais próximo. O órgão
poderá atuar como ponte entre consumidor e fornecedor na resolução de conflitos
que ocorram nas relações de consumo.
“Muitos fornecedores migraram para canais de atendimento on-line
e isso facilita a comparação de preços, além de permitir maior concorrência de
valores. Porém, é importante que nas compras on-line o consumidor fique
atento para os prazos de entrega, valores de frete e, especialmente, verifiquem
a idoneidade do estabelecimento, não se esquecendo de guardar todos os
registros da transação efetuada”, alerta a secretária Nacional do Consumidor,
Juliana Domingues.
Para evitar aglomerações, a Secretaria Nacional do Consumidor
orienta que, sempre que possível, a compra seja agendada com o estabelecimento
ou feita de forma on-line.
Confira
as dicas
- A escola não pode solicitar na lista de material escolar
produtos de uso coletivo, como os de higiene e limpeza;
- A instituição de ensino não pode exigir marcas ou locais de
compra específicos para o material, nem sequer que os produtos sejam comprados
no próprio estabelecimento de ensino, exceto para artigos que não são vendidos
no comércio, como é o caso de apostilas pedagógicas próprias. Exceto essa
situação, a exigência de compra na escola configura venda casada proibida pelo
artigo 39, I, do Código de Defesa do Consumidor (CDC);
- A escola somente pode recomendar que a criança não reutilize
um livro usado por um irmão mais velho, por exemplo, se a obra estiver
desatualizada. Caso o conteúdo esteja adequado, não há problema algum em
reaproveitar o material;
- Tente desconto se for pagar à vista ou certifique-se de que a
compra parcelada não inclui juros ou outros custos.
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